sábado, 8 de agosto de 2009

Dia dos Pais

O meu pai nunca foi aquela coisa – Meu pai, meu herói. - mas tem suas peculiaridades. Sempre fui mais apegada a minha mãe, mas tem coisas que herdei dele, sem tirar nem por. Segundo a minha avó materna eu sou a cara da mãe, mas o gênio é do pai, alfinetada de sogra né?! Mas é verdade. Sou turrona, sabe? Meio bruta, às vezes “burra”, no sentido de orgulhosa, depois que digo não é não. Ponto. E assim parece que estou vendo ele em mim. Temos adversidades e acredito que muitas vezes é por sermos muito parecidos. Ele não é de muitos confetes, mas é super amoroso, do jeito dele, claro! Quando chego com uma nota boa, dando pulos de alegria ele diz: - não fez mais que a tua obrigação – consegue com a maior rapidez acabar com a minha felicidade, mas sei lá, já me acostumei. Dói, mas é o jeito dele. A escolha da minha profissão ele ainda não assimilou, ou quem sabe não admite. Jornalista pra ele é nada, sempre falou que o sonho dele era que eu fosse pra Marinha, mas este não era o meu. Quem sabe um dia eu realize o dele, chegando lá só que como jornalista. Ele não demonstra tanta preocupação, tanto zelo quanto a mãe, mas quando ela não está em casa ele faz. Sem perder a oportunidade de dizer que a gente precisa se virar sozinho. Como eu já disse, acostumei, e não posso e nem tenho o direito de apontar todos os defeitos dele, tenho atitudes iguais, gostos iguais, detalhes da aparência iguais. Ah! Enfim, é meu pai, é carinhoso, me ama e eu também amo ele. Todo esse blá blá blá ai foi só pra desejar Feliz Dia dos Pais pra ele, que é o melhor pai do mundo, do meu mundo, do seu eu já não sei!

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