quarta-feira, 8 de junho de 2011

A rosa, o admirador e a identidade

Há mais ou menos um ano, final de semestre, mais uma tarde de quinta-feira na agência. Naquele dia, diferente dos outros não tinha ninguém correndo corredores a fora, os trabalhos já tinham sido entregues e todo mundo só estava no aguardo das notas. Eu tinha o compromisso da oficina de rádio e precisava estar lá. Na companhia do professor Paulo, a A4 estava um silêncio só, raridade. O silêncio só foi quebrado por uma batida na porta, era um moço que perguntou pela Marília, pensei e olhei antes de responde. Afinal, ele tinha uma rosa na mão. Bom né, sem opção, concordei que era eu. Ele pediu para a assinar o recebimento e disse que não sabia quem havia mandado.

Meio sem reação, voltei ao meu lugar, abri o cartão e daí a surpresa, o cartão não estava assinado. Falava coisas bonitas, dizia que em breve eu saberia quem era o tal admirador. Andei com aquela rosa o resto da noite e respondi várias vezes o que era. Fiquei sem reação, até hoje não sei se gostei. Surpresa pura! Na época nem sabia se queria mesmo que o mandante da rosa aparecesse na minha frente e revelasse sua identidade. Continuo tendo a certeza que era alguém que conhecia a minha rotina, alguém próximo. Hoje, por curiosidade, queria saber. Mas, acho que isso nunca vai acontecer.

Um comentário:

#postsrelacionados

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...