quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Na íntegra: discurso de oradora

O texto que arrancou risos, lágrimas e fez o auditório me escutar.





Ilustríssimo Sr. Prof. Eltor Breunig - Reitor em exercício;


Ilustríssimo Sr. Prof. Demétrio de Azeredo Soster - Coordenador do Curso de Comunicação Social, Professor Homenageado e representante do Departamento de Comunicação Social;


Ilustríssimo Sr. Prof. Alexandre Davi Borges - Paraninfo da turma de Comunicação Social;


Ilustríssimos Professores Homenageados:
Profª. Ana Maria Strohschoen
Prof. Jair Marcos Giacomini
Profª. Yhevelin Serrano Guerin


Ilustríssimos Funcionários Homenageados:
Luiz Carlos Habekost de Oliveira
Valmor Emmel

Estimados colegas formandos, senhoras e senhores.


Estamos aqui na difícil missão de falar em nome de todos os colegas, falar por uma turma que se formou há cerca de seis meses. Estamos na universidade há cinco ou até dez anos, mas esse grupo, de 24 alunos, se conheceu no momento em que a data da formatura foi sorteada. Cada um trilhou um caminho diferente e no fim quis o destino que todos se cruzassem para juntos encerrarmos uma das etapas mais importantes das nossas vidas. Hoje saímos daqui jornalistas, relações públicas, publicitários, produtores audiovisuais.


Não foi fácil chegar aqui, se foram cinco ou dez anos não importa, vencemos obstáculos e construímos amizades, amores, desavenças. Vivemos num universo de maravilhas e pavores, de felicidade e decepção. Tropeçamos na dúvida, na incerteza. Encontramos professores, colegas e funcionários dispostos a nos ajudarem nessa caminhada, fosse elogiando, fosse criticando. não se vive só de elogios, as criticas vem para nos fazerem crescer. E era para isso que eles estavam ao nosso lado, eles? A nossa segunda família. Quantas vezes passamos mais tempo entre os blocos 14 e 15 do que em casa? Professores, funcionários, colegas, nos conheciam em um olhar, sabiam quando não estávamos bem, quando o nosso olho brilhava por uma nota boa. Sabiam comemorar com a gente as conquistas e estavam ali para receber os nossos agradecimentos.

Nem tudo foram flores, nem toda a aula foi boa. Cada professor tem seu jeito e cabe a nós a adaptação. Invariavelmente, antes de chegar ao oitavo semestre, os alunos da Comunicação ouvem falar da temida aula de Ética com o professor Hélio e os de Jornalismo, descobrem que fundamentos do jornalismo impresso, impresso I e II, podem ser com ele também. Aí quando chega o temido dia, tu aprendes que todo trabalho valendo 0,5 vale 10, que o conteúdo não é aquele bicho de sete cabeças, que no fim a aula pode ser divertida e que atrás da testa franzida do pequeno professor tem um amigo, conselheiro e companheiro. Tão falada quanto as aulas de ética, são as aulas de foto e as peripécias do professor Alexandre, o nosso paraninfo. Ele faz o necessário para prender a atenção da turma, brinca, chama de pouca prática e nos mostra que na Comunicação os números também podem tirar o nosso sono, abertura do diafragma e o tempo de exposição. Ah, melhor nem lembrar, afinal na câmera existe o automático. Mas, é melhor estudar a tabela e passar na prova, porque em foto também se pega exame.


Estes são só dois extremos para exemplificar o quanto aprendemos no período em que a Unisc tomou nosso maior tempo. Cada habilitação tem suas disciplinas especificas e histórias que poderíamos contar por horas a fio. Mas, vamos nos prender ao comum as quatro habilitações. Para passar por qualquer aula prática e até mesmo teóricas temos auxílios preciosos fora da sala de aula, eles atendem por nomes como Luís e Valmor, nossos funcionários homenageados. Mas, também por Ines, Pablo, Geli, Luana, Jordan e Élio. Com paciência e simpatia nos ajudam a editar, a dar um jeitinho porque alguém se esqueceu de reservar a câmera ou o estúdio. Também são motoristas para os maiores programas de índio. Ou ainda, a nossa salvação, se em casa quando temos problemas vamos correr para o colo da mãe, na Comunicação corremos para a sala da coordenação e encontramos a Inês e a Geli sempre dispostas a nos ajudar.


Neste momento deve estar passando pelos pensamentos aqui neste auditório quantas vezes recorremos a eles, pois nem queiram saber. Se um dia eles nos cobrarem, falimos. Hoje, só temos a agradecer. Mesmo tendo uma segunda família, não podemos esquecer da primeira, aquela que nos vê da maneira mais frágil, onde sempre somos crianças. A alegria de um dez é a mesma a vida toda, o consolo para um sete também. Afinal, tu passou meu filho. É os pais são, sem dúvidas, os nossos fãs número um. Aqueles que agora devem estar chorando feito nós quando caímos e eles estavam lá para nos levantar e acalentar a dor. Só que hoje as lágrimas são de alegria, orgulho da conquista. É, pai, mãe, nós conseguimos, vencemos uma etapa e não pensem que crescemos, ainda queremos vocês do nosso lado, prontos para nos receber em qualquer momento. Aos irmãos, avós, tios, padrinhos, noivos, namorados, amigos, o recado é o mesmo, nunca passaremos uma etapa sem que vocês estejam ao nosso lado.

E aproveitamos o momento para os agradecimentos mais do que especiais, saibam, professores homenageados que vocês não estão aqui por acaso, a nossa escolha foi porque vocês de alguma forma marcaram a nossa caminhada. Essa marca pode ser muito bem um dez, uma reprovação, um puxão de orelha ou um abraço. Ou ainda, todos eles juntos. Professor Alexandre, professor Demétrio, professor Jair, professora Ana e professora Yhevelin, a vocês o nosso muito obrigado especial.

Colegas jornalistas, relações públicas, publicitários, produtores audiovisuais, boa sorte na nova etapa. Quem sabe num futuro próximo os nossos destinos se cruzem novamente, sucesso. Muito obrigada.

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