Assistindo o Fantástico nesta noite de domingo teve uma matéria em que adolescentes falavam que é mico ter o pai e a mãe esperando na porta do colégio ou então passear com a mãe no shopping, por exemplo. Acho totalmente o contrário. Feliz de quem tem mãe e pai por perto e que eles podem acompanhar. Nunca tive a mãe me esperando na porta do colégio, afinal ela era a vice-diretora da escola e foi disso que eu lembrei até a oitava série fui a filha da Nadir.
Em poucas situações meus colegas me reconheceram pelo que eu fiz, pelo que eu estudei, precisei ouvir inúmeras vezes que havia passado só porque era a filha da Nadir. Não era uma aluna 100%, mas em raras vezes fui abaixo dos 60% (o necessário para ser aprovada). Tenho um histórico escolar azul, cultivo uma única nota vermelha em matemática no segundo trimestre da oitava série. Algo que recuperei no terceiro e encerrei o ano mais do que aprovada. Foi nesse ano, o longínquo 2002, que acabou um ciclo.
A partir de 2003, encarando o ensino médio e o pavor do vestibular eu consegui me tornar a Marília. Minha mãe continuava na escola, continuava vice-diretora, mas não no mesmo turno que eu. Matei aula, ajudei a trancar a professora fora da sala de aula, resolvi que não ia fazer a atividade proposta pela educação física. Tá sei que não coloquei fogo no colégio e nem colei chiclete na cadeira do colega. Mas, eu fui eu, perdi o rótulo. Acabei lá em 2005, líder da turma e quebrando a tradição das camisetas de turma nas cores do colégio, me formei de rosa.
Em poucas situações meus colegas me reconheceram pelo que eu fiz, pelo que eu estudei, precisei ouvir inúmeras vezes que havia passado só porque era a filha da Nadir. Não era uma aluna 100%, mas em raras vezes fui abaixo dos 60% (o necessário para ser aprovada). Tenho um histórico escolar azul, cultivo uma única nota vermelha em matemática no segundo trimestre da oitava série. Algo que recuperei no terceiro e encerrei o ano mais do que aprovada. Foi nesse ano, o longínquo 2002, que acabou um ciclo.
A partir de 2003, encarando o ensino médio e o pavor do vestibular eu consegui me tornar a Marília. Minha mãe continuava na escola, continuava vice-diretora, mas não no mesmo turno que eu. Matei aula, ajudei a trancar a professora fora da sala de aula, resolvi que não ia fazer a atividade proposta pela educação física. Tá sei que não coloquei fogo no colégio e nem colei chiclete na cadeira do colega. Mas, eu fui eu, perdi o rótulo. Acabei lá em 2005, líder da turma e quebrando a tradição das camisetas de turma nas cores do colégio, me formei de rosa.
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