quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Dia mais do que especial

É tive um ano dos mais difíceis – no que se refere à faculdade – passei, sofri, chorei com a monografia, me vi estreita com o projeto experimental. E, além de organizar a minha festa, caí de paraquedas na comissão de formatura e me incomodei o suficiente para não pensar em me formar pelos próximos cinco anos. Senti indiferença e incomodação, pensar no próprio umbigo é fácil. Mais fácil ainda é achar que todo mundo pensa nele. Enfim, consegui sobreviver a mais esse obstáculo, e vivi um dos dias mais felizes da minha vida. O dia 20 de janeiro de 2012.

Tremi feito vara verde, me segurei pra não chorar, ouvi o grito mais lindo e não pude olhar, porque aí sim, eu ia chorar. O meu sorriso sempre tão natural, sumiu por alguns instantes por culpa do nervoso. Quando li o discurso de oradora e arranquei risos de alunos da comunicação que estavam no público, percebi que tinha escrito ele em sintonia com tudo que tinha vivido. Ainda mais, quando o profe. Alexandre leu o discurso dele. Dissemos o mesmo, cada um com a sua visão – aluno/professor.

Tive a festa mais linda com as pessoas mais especiais, tive a certeza de quem me acha especial com a sinceridade de um abraço. Lembro-me de cada detalhe, me arrependo de não ter aproveitado mais, de não ter conseguido jantar – o nervoso não deixou. Quis que todos prestassem atenção em 28 minutos de vídeo editados pela Lu Bastos, amiga e comadre. Afinal, impossível editar 23 anos e muitas fotos.

Amanheci no clube com as melhores companhias, ouvi funk sendo declamado pelos melhores primos e os melhores amigos. Fiquei feito criança a volta dos presentes, abri cada um, curti cada um. Li cada cartão, ri sozinha, quis chorar novamente. E guardei cada um e quando olho para eles no meu quarto, na minha bolsa, na sala de casa lembro o que me fez a pessoa mais feliz do mundo.

O texto não veio antes para o blog por procrastinar o medo de gravar aqui as lembranças do dia da colação de grau de uma bacharel em Comunicação Social – habilitação em Jornalismo e tirar elas da minha memória. Impossível!

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