quinta-feira, 23 de julho de 2009

Um coração e duas paixões

Sempre amei bebês, crianças de um modo geral, eles passam alegria, sinceridade e são donos de uma sensibilidade impressionante. Mas sempre foi aquela coisa, uma química instantânea, eu passava um dia com o bebê no colo e depois não via mais. Se era parente, ia rever na próxima festa de família. Caso contrário, nem isso. Há quatro anos a coisa mudou, eu tenho o meu Pedro. Ele não é meu afilhado, não é meu irmão, nem meu primo em primeiro grau. É simplesmente filho do meu primo, uma ligação distante se vista por este lado. Mas como a minha visão é outra ele é meu Pequeno Grande Amor, foi a paixão por crianças que me fez conquistar o Pê, e hoje não vivo sem ele. A convivência direta me fez compreender algumas frases que sempre escutei a Mãe falar – Como o tempo passa rápido. – Ou – Pena que crescem. Ele é minha paixãozinha, meu príncipe, meu irmão caçula (já que a minha Mãe e meu Pai ele chama de mãe e pai). E agora estou prestes a ter uma princesa na minha vida, a Pietra, sobrinha do Pedro, filha da Pri. Ela vai ser a minha primeira afilhada de batismo, já amo essa bonequinha isso que ela nem nasceu ainda. Seguido me pego imaginando como ela vai ser, contando as horas para que o tempo passe mais rápido. E como distração nessas férias eu resolvi bordar toalhas para Pi, ta ficando uma mais linda que a outra – modéstia a parte – e até acho que vão sobrar idéias e faltar tempo para produzir todas que tenho em mente. E neste sábado fui posta numa sinuca de bico quando o Pedro me perguntou onde estava a toalha com o nome dele. Nesta situação tive certeza, meu coração está divido em dois, nunca vou conseguir escolher um ou outro. Ou deixar uma para trás. O Príncipe e a Princesa sempre terão preferência. =)





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