A viagem mais legal de boa

Último ano de faculdade, nenhuma viagem muito longa em cinco anos. O custo, o tempo, os compromissos, algo sempre foi desculpa para não ir a São Paulo, Rio de Janeiro. Pois bem, em 2011 foi tomada a decisão, era à hora de participar de algo que tivesse ligação com o curso, enquanto estou nele – como acadêmica. Com a companhia das minhas amiguinhas tomamos as devidas providências, passagem hotel e um vasto roteiro turístico.

No dia 26 de maio, quinta-feira, pegamos o bom e velho Viação companheiro diário, só que desta vez com destino a Porto Alegre. Fomos deixadas no portão de embarque, e aí começou a diversão, pérolas que mereciam terem sido anotadas – daquelas para contar por anos. Rio Pardo – Porto Alegre, Porto Alegre – Curitiba, Curitiba – Londrina. Chegamos!

Um calor sem explicação – para gaúcho – por que tinha gente de básica e manta. Fome e um sono de leve. Chegamos ao hotel, tudo certo, almoçamos e saímos para ir até o calçadão de Londrina, no credenciamento. E ai, ônibus, táxi? Não resolvemos ir caminhando, pelo menos até o shopping. Ótima ideia (not!), falta de calçada e terra vermelha. Sem contar que o caminha era em pistas laterais de uma rodovia, ou seja, ouvimos buzinas de nove em cada dez carros. Enfim, conseguimos um táxi e chegamos sã e salvas no local devido, esperamos e esperamos. Com a falta do chimarrão. Sendo assim, tinha tudo para a chegada ser esquecida, mas não foi necessário. Graças aos contatos de Nessa tivemos companhias paranaenses que divertiram a noite e salvaram a quinta-feira. Pizza, refri, risadas e uma leve discussão sobre como chamar isso ou aquilo. Também explicar que gaúcho não passa falando bah, barbaridade e tchê. Mas, que paranaense puxa o “R”, fala cantando e você parece forçado, ah é verdade.

A sexta-feira, 27 de maio, aniversário da Daia e dia de Unisc na Unopar – Universidade do Norte do Paraná – com direito a chimarrão do profe Dê. A Exceção muito bem apresentada, assim como o #AGenteAmaComunicacao, dois trabalhos que ficaram sem ponderações das bancas. Um almoço no shopping, que valeu a caminhada de todo o dia, entramos de loja em loja, e saímos com algumas sacolas. Afinal, o calor de Londrina nos fez deixar algumas roupas sem usar na mala. A noite merecia uma comemoração pelo aniversário da Daia e que foi feita. Pão, frios, coca-cola, chocolate e o conforto do hotel.

Sábado, 28 de maio, oficina que não foi oficina. Mas a boa companhia sempre vale, e o lugar bonito que é o campus da Unopar rendeu fotos. Várias! Mais uma caminhada no shopping e um chopp para fechar a ida ao Paraná. Uma noite para refazer a mala, rir do que tinha passado e descobrir pela previsão do tempo que no domingo o frio chegaria, e daí? Agora a gente não queria mais, estávamos voltando para o frio úmido e bom do Rio Grande do Sul.

Volta mais do que tranqüila, tudo conspirando ao nosso favor. Escala em Curitiba cancelada, 45 minutos de viagem a menos e o horário de chegada do avião coincidindo com o horário do ônibus direto para Rio Pardo. Ótima sensação. Muito bom viajar, melhor voltar para casa.

As pérolas dos quatro dias

Sim, elas merecem um parágrafo especial. Decolagem, pouso, um leve turbulência. Tudo foi motivo de riso. O calor de Londrina, a rasteira do tempo. A grande incidência de japoneses por lá "Viemos a Londrina e de quebra conhecemos o Japão." Rimos a cada loja, cada compra, cada refeição. Do chuveiro do hotel, da sombra da janela. Descobrimos que é mais do que possível se perder em um shopping, especialmente no Catuaí. Aprendemos que Londrina é a terceira maior cidade do Sul do Brasil, digamos que na prática. Que por lá eles adoram piscinas, laguinhos, chafariz. Pelo menos rendem boas fotos. Ah, devo a minha diversão as minhas amiguinhas companheiras, a Nessa e a Daia. Sem esquecer o chimarrão do profe Dê e as fotos em perspectiva da Vahn.