quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Um dia eu odiei rádiojornalismo

Sim, isso mesmo, confesso aqui já odiei o tal rádiojornalismo. Mas, explico: nunca curti acordar cedo, muito menos dar bom dia ou conversar logo ao acordar. Prefiro o silêncio até que eu me localize no mundo fora da cama. E onde entra o jornalismo? Pelo menos cinco anos da minha vida escolar acordei cedo para ir à aula de manhã e quando saía do quarto ainda em um mundo só meu e do meu travesseiro, chegava na cozinha e o pai e a mãe estavam com o rádio a todo volume na Rádio Gaúcha. Jornalismo na forma pura e simples.

Quem me recepcionava todas as manhãs era o Macedo, sim Antônio Carlos Macedo, era dele o primeiro bom dia e a única pessoa que se atrevia a falar com o meu mau humor. E depois do meio-dia, bem, admito que nesse horário meu humor já havia melhorado e já conversava socialmente com as pessoas, mas queria olhar televisão. Quem me atrapalhava? O Sala de Redação e todos aqueles homens falando juntos, ao mesmo tempo, sem nem respirar. Ai que raiva!

Passou o período do colégio, eu segui acordando cedo, mais cedo, e mesmo assim era o Macedo que me dava bom dia. Eis que, semestre após semestre tomei gosto pelo rádiojornalismo e passei a me dar conta que muitas coisas que eu sabia logo no início do dia era a Gaúcha quem me contava.

Hoje escuto por livre e espontânea vontade, toda e qualquer rádio que tenha jornalismo quando bem entendo, nem que o rádio fique ali ligado, me fazendo companhia. Mas, não é música, é notícia. Até mesmo, o Sala de Redação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

#postsrelacionados

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...