quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Pequeno Grande Amor

Há exatos quatro anos e sete meses eu tenho um Pequeno Grande Amor. O Pedro. Ele é meu primo em segundo grau, mas isso não vem ao caso. Sempre adorei crianças, como já disse em um post anterior. E com o Pê não foi diferente, eu amava aquele bebêzão (nasceu com 4,490kg). Sua simpatia sempre foi indescritível, assim como a esperteza. Até um ano de vida eu só o pegava para passear ou para passar as tardes aqui em casa. No ano seguinte eu tinha acabado o colégio e não tinha a mínima certeza do que queria fazer na faculdade. O convite do Xandi para eu cuidar do Pedro todos os dias caiu como uma luva. Eu ficaria todas as tardes com aquela gostosura. E a cada tarde foi uma aventura diferente. Aprendi a dar banho, fazer a papinha, colocar para dormir, aprendi que a frase – Passa muito rápido. – é a mais pura verdade. O meu Pínpice crescia a cada dia e cada vez mais esperto. Trabalhando essa esperteza um dia eu ensinava o nome completo dele, no outro as cores na companheira de passeio, Oitopéia, e ainda fazia um “jogo” pergunta e resposta para o mocinho aprender as palavrinhas mágicas: obrigado, por favor, e com licença. E ele, fazia. Sempre muito carinhoso. Nesse ultimo domingo o Pequeno acordou a Má dele (essa que aqui vos escreve) enchendo de beijos, querem mais? Isso me fez lembrar quando ele entrava no quarto anunciando: - Má já é dia de sol, vamos acordar! Posso estar super braba porque me acordaram (coisa que eu odeio), mas nunca vou xingar ele. As surpresas continuam. A cada dia saem frases e atitudes ainda indescritíveis. E isso só faz com que eu o ame mais ainda.

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