domingo, 7 de março de 2010

E as férias viram só recordação

Essa semana fui obrigada a cair na realidade, as férias acabaram, passou o carnaval. E o que isso significa? O ano começou, e começou de verdade, já tenho até trabalhos da faculdade para fazer. Mas o post em questão, do blog abandonado, não é sobre o ano que está recém iniciando e sim sobre os meses de férias e seu ponto alto, o carnaval rio-pardense. Em pouco mais de sessenta dias de folga nada de muito diferente se fez em Rio Pardo, por causa das chuvas que caíram durante o mês de janeiro a cidade ficou sem o seu melhor programa de verão, os balneários de água doce banhados pelo rio Jacuí. Então quem não pode viajar até o litoral se virou por casa mesmo, aproveitando o sol quando possível e esperando ansiosamente a chegada do carnaval. Ele já não é mais como em outros tempos, muitos abrem mão da cidade e vão para as praias, mas foliões fiéis continuam aqui. Quando falo em fidelidade me refiro as escolas de samba da cidade, e especialmente a minha, os Candangos. Falo de uma agremiação com mais de meio século de história, fundada em um quintal por alguns guris e hoje a escola campeã da cidade. Eu nasci “candanga” e não troco essa bandeira por nada, mesmo a escola tendo passado sete anos desativada. Meus pais já desfilavam antes, cabe a mim continuar. Os Candangos foram reativados em 2008 e desde lá eu estou desfilando na comissão de frente, sempre com a nota 10, não aceito nada menos do que isso. E para conseguir o máximo são semanas de preparação e correria, ensaios em um ginásio às duas da tarde num calor escaldante onde parece que não se vai agüentar nem um passo. As fantasias nós mesmas que fazemos, com a ajuda da coreografa e de mães fiéis escudeiras e candangas também (claro!), afinal a paixão pelo carnaval e pela escola passa de geração em geração, a chama precisa ser mantida acesa. Todo esse esforço, de ensaios e preparações em geral, é posto em avaliação no domingo de carnaval. E sabe qual é a sensação? A melhor e mais inexplicável, arrepios são tantos que chegam a não serem sentidos, o público não existe. Naquele momento é você, o samba, a coreografia e a pulsação do teu coração batendo no compasso da bateria! Depois que acaba na dispersão o teu braço ta machucado, o teu cabelo ta enganchado na fantasia, tu está quase desmaiando. E daí? Grande coisa, o dever foi cumprido, e essa sensação não tem preço, mas tem gostinho. Gosto de: ano que vem tem mais!!! =)


A comissão nota 10!



Um comentário:

  1. Como tudo que tu faz e participa,mais uma vez É DEEEEEEEEEEEEEEZ!!!Tu mereces!!!

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