Cresci e aprendi que domingo era dia de almoçar na casa da Vó Carminha e do Vô Piteco. Brinca de mês, de elefante colorido, gincana na praça, até enjoar um da cara do outro. A Páscoa era na Pedro Castelo Sacarello, o primeiro almoço de cada ano era lá. Mas, tudo passa, as coisas mudam, uns chegam, outros vão embora. São vazios que ficam e em certas datas se destacam.
Ontem, domingo, 8 de abril, a Páscoa de 2012 – horário do almoço o coração apertou. Silêncio, minha família na volta da mesa, mas tudo muito calmo. Não tem várias vozes gritando mãe, não tem o vô na churrasqueira, não tem os doces da vó. Onde estão meus primos para contar o que cada um ganhou, ou deixou de ganhar?
Ah, sim, eu já disse que tudo muda. Só que a minha saudade não muda. Queria tudo de novo, queria meus domingos de volta.
Ontem, domingo, 8 de abril, a Páscoa de 2012 – horário do almoço o coração apertou. Silêncio, minha família na volta da mesa, mas tudo muito calmo. Não tem várias vozes gritando mãe, não tem o vô na churrasqueira, não tem os doces da vó. Onde estão meus primos para contar o que cada um ganhou, ou deixou de ganhar?
Ah, sim, eu já disse que tudo muda. Só que a minha saudade não muda. Queria tudo de novo, queria meus domingos de volta.
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