Uma sexta à noite, um filme na companhia do irmão e do namorado. Nada anormal, nada demais. O filme era escolha – por livre e espontânea pressão – da aula do mano. Mas, foi surpreendente.
“Escritores da Liberdade”, um filme lindo. Vi nele a paixão por ensinar, por não desistir do objetivo e acreditar nos alunos. Sim, é redundante, já falei aqui o quanto admiro professores. Esse foi mais uma prova de que elas podem mudar a vida de muita gente, afinal é uma história verídica.
A senhora Gruell se depara na primeira turma em que leciona com alunos membros de gangs, inseridos em universo de violência e todos desacreditados. Ir para a escola é a condição para cumprir em liberdade uma pena que pode ser revertida a uma vida no reformatório. Não é fácil, mas a professora não desiste, mesmo sem o apoio da escola.
Simples atitudes da mestra fazem com que os estudantes confiem nela. Ao longo das cenas, mesmo que em atitudes exageradas, é notável que sem amar o que faz não á como dar certo. Não basta o aluno gostar de ir à escola, o professor precisa gostar também. Tudo que se faz sem vontade fica mal feito. É preciso acreditar, investir, lutar e amar.
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